quarta-feira, 24 de abril de 2013

Corações, cafés e madrugadas


    
    Quando eu era criança, eu odiava tomar café, aquilo quente, queimava minha língua, e esquentava minha garganta, era um horror, eu gostava era de sorvete que é gostoso e me deixava feliz.
    
     O que eu não esperava é que todos meus gostos de criança mudaria, todos não, mais a maioria sim. Tomar café passou a ser uma rotina, ter que ficar acordada ate de madrugada, terminando trabalhos acumulados de escola, ou digitando textos, me trouxe a experiência de aprender a gostar de café.
   
      Nunca entendi o porque das crianças não gostarem de coisas tão quentes, mais quando a gente cresce, mesmo sem perceber a gente aprende a gostar.

      Levei em relação a um exemplo, quando somos crianças nossos corações são mais sinceros, falamos coisas que vem na boca, e todos acabam achando graça. Quando crescemos nossos corações se tornam frios, nossas mentes são impostas a guardar coisas pra nós próprios, já não podemos falar o que quisermos, temos aprender a segurar a língua pra não falar demais.

        Dai você me pergunta:  O que é que tem haver café, com coração? Tudo! Nossos corações são obrigados a mudar, a se acostumar com uma nova vida, e o café? Bom, os cafés  fazem parte de nossas madrugadas, em claro, de nossos textos escritos, de nossas provas, de um período de trabalho....
    Tudo na vida muda, ate aquilo que menos queremos, e que menos imaginamos.

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